NÃO SE SALVA A ALMA PELA ARTE. A ALMA ALIMENTA AS MANDÍBULAS DA ARTE. A ALMA...QUE FALTA ELA NOS FAZ...POR ISSO, AQUELE QUE POR AQUI ENTRAR, DEIXE TODA ESPERANÇA DO LADO DE FORA.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Par, teria sido eu e as palavras, mas estou do lado dali. A propulsão ta ai e aqui. Franqueza à tona:

Dear Prudence, won't you come out to play?

E pra você, Imagista, won't you let me see your smile? (Smile e a salada também, no mínimo).

Palavras destravadas e estrangeiras, logo eu, logo Pagu, me perdoem.
Fazia tempo que Pagu e eu não éramos Eu.
Sabem que não peço prenda nem respostas.
A vida continua nua.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sem o estranhamento não pode haver arte, e talvez não haja necessidade de palavras. Essas minúsculas pontes imaginárias que pretendem construir um caminho de mim ao outro, merecem seu descanso. E elas têm saído cada vez mais penteadas, mais engravatadas, mais prontas para serem aceitas. É o que resta de um lado da vida: ocupá-la de acordo com o que se pede.

Há um lado, no entanto, que se faz ainda em busca do novo: hoje, por exemplo, fui fazer compras e me fiz uma salada. Como quem senta na mais alta torre, sôbolos rios, fiz uma salada e me satisfiz com o fato de que ainda sorri.

Não espero muito mais. Não há palavras ainda existentes para clamar a falta de interesse que o mundo me motiva. Me contento com poucos sorrisos de alguns poucos outros e com a salada.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

É um caleidocópico modo de ver. Um onírico modo de falar. E eu, com essa objetividade almejada e fracassada, essa poiesis inconclusa, envergonho-me um pouco de falar do que falo do modo como falo. Também do que vejo (do que pobremente vejo). Por isso, no meu caso, pauladas. Por isso, no seu caso, palavras-em-asas-de-ornitorrincos-que-conquistaram-Roma-no-tempo-sem-tempo-de-termos-memória-do-espaço-imemorial-do-ser.

Prudência, por conseguinte, foi minha ausência. Boba prudência, diga-se agora.


P.S.: Que o imagista cético se pronuncie por si mesmo!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Verifiquei dez dias.
Tem vivido, a Vida, e se morreu, de acordo com certos acordos, virou santo, mas prefiro não acreditar nisso. Teria sido esquecido.
Não sei onde está o ponto final, talvez tenha morrido, e não me causa tristeza.
Perdemo-s (nos) de vista

domingo, 4 de setembro de 2011

É uma tristeza que este blog tenha morrido.