NÃO SE SALVA A ALMA PELA ARTE. A ALMA ALIMENTA AS MANDÍBULAS DA ARTE. A ALMA...QUE FALTA ELA NOS FAZ...POR ISSO, AQUELE QUE POR AQUI ENTRAR, DEIXE TODA ESPERANÇA DO LADO DE FORA.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Cabaré In-titulado

Resumindo impressões exaustas e analógicas para as bregas núpcias de repetição.
E eu aqui, defenestrando minha podridão em direção aos dois queixos apoiados; um era cacos rematados e satíricos, outro seguia recussitado.
Inveterando o álacre, preferindo tudo o que não aos interesses alheios.
Não há seca nesse norte, há sombra na caixa íntima de um temporariamente, ménage à trois.
Os seis olhos não enxergam as palavras confessionadas, o eixo do globo some com os pensados confiáveis achismos.
Restauradores da incauta magia, servindo descrença à qualquer oratória crônica.
Vivamos a inchar nesse concerto silencioso, rachando crânios externos sem notar.
Se ao menos confundissem cantigas de roda com a corja comandada pela água infectada, roeriam folhas amarelas e não os próprios dedos.
Observa-se boatos paulistas, curvados ao vazio, de protetores e protegidos.
Suas feições são de carta branca, querem barroco no pagão, assim, não crucificariam verbos recém-nascidos, sacariam a doce bala, aqueceriam a banheira, despertariam na vida pós-caos profetizado.
Tudo isso sobrevoa um compromisso repudiado, vêem a velhice findando aqui.
Adormecidos estaremos à la Cocteau Twins.
Veremos até onde os repetitivos nomes e títulos, terão partes e sílabas contínuas.
Isso foi apenas um palavreA*do, se lhes convém a serventia.

* A parte contínua da palavra 'palavreado', a torna finita.

2 comentários:

  1. é um carrossel psicodélico onde pairam as almas em cores, secas do sul, e que distribuem outras, sintéticas, além do amarelo?
    há alguma coisa a se fazer além de repetir tudo...

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