Tens surdez jurada de contemplação, como um barco submerso, na qual a invenção do som é a invenção do ar.
Indisposto como quem beija uma imagem desbotada, manso como o abismo recaído entre fuligens arrebatadas.
Neurastênico que era, por pensar que não foi visto de cima, nem alcançadas as tuas enevoadas palavras.
Mia tua fé, acorda tua vista, e o dia segue como uma prosa em velocidade morta, de tão alta que conseguia ser.
Sente, talvez, aquele ou outro peixe costurando o belo convite de mesclar estorvos e linhas férreas, onde pousa no cais a película dos golpes surdos difusos no ar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário